ANDROPAUSA (DISTÚRBIO ANDROGÊNICO DO ENVELHECIMENTO MASCULINO – DAEM)

TRATAMENT DA ANDROPAUSA EM CURITIBA

ANDROPAUSA ENTENMA MAIS SOBRE ESTE PROBLEMA

Tanto o termo Andropausa quanto CLIMATÉRIO MASCULINO, podem ser ambos clinicamente inadequados. Na menopausa, de onde se faz a analogia com Andropausa, ocorre invariavelmente a falência dos ovários e o fim do ciclo reprodutivo da mulher. No homem, com o avançar da idade, diminui a produção de vários hormônios, principalmente dos chamados esteroides sexuais. O que realmente existe é uma síndrome caracterizada por deficiência. Mas, como o termo já adquiriu status de verdade creio podermos usá-lo sem maiores prejuízos da ciência.

No homem, a chegada do envelhecimento físico pode vir junto com a falta desejo sexual, esta última muito ligada ao fator psicológico e, em alguns casos, à diminuição da produção de testosterona, o hormônio sexual masculino. Essa fase pode ser chamada de Andropausa.

A Andropausa não é igual para todos os homens, mas todos experimentam alguma diferença no modo de sentir a vida a medida que a velhice vai chegando. Embora a idade seja a causa da Andropausa, os homens mais emotivos, menos autoconfiantes e seguros de si estão mais predispostos aos efeitos da apatia. A produção do hormônio testosterona costuma diminuir, de forma discreta, quando os homens ultrapassam os 50 anos. Isso é fisiológico e natural. Depois dos 40 anos, a testosterona começa a diminuir cerca de 1% ao ano, entretanto, quando essa queda é mais acentuada, o fenômeno leva o nome de Andropausa e alguns homens podem apresentar problemas.

Portanto, a Andropausa seria o resultado das disfunções sexuais e os problemas físicos provocados pela diminuição do nível de testosterona que atinge homens com mais de 50 anos. O “climatério masculino”, ou Andropausa, foi descrito pela primeira vez em 1939, onde se caracterizou como o declínio da testosterona plasmática em homens acima de 50 anos.

A partir dos anos sessenta, inúmeros trabalhos científicos confirmaram estas descobertas e identificaram uma redução da perfusão sanguínea (fluxo) nos testículos, com redução significativa da síntese de testosterona. A Andropausa é a versão masculina da menopausa na mulher e, neste período do envelhecimento, o homem é marcado por mudanças fisiológicas e psicológicas. Mas, por maior que seja a queda da testosterona no homem, ela não se compara à queda dos hormônios femininos na mulher na menopausa.

No homem os sintomas se instalam lenta e progressivamente, diferentemente da menopausa na mulher. Nessa fase, em 15% dos casos surgem sintomas como perda de interesse sexual, problemas de ereção, falta de concentração, queda de pelos, aumento de peso, irritabilidade e insônia, entre outros. O medo de enfrentar desafios, seja na vida particular ou profissional, é um dos sintomas mais comum. Quando é a insônia que mais importuna o paciente, deve ser tratada, quando são os distúrbios de ereção, é isso que deve receber tratamento, ou a depressão, o ganho de peso e assim por diante.

SINTOMAS DA ANDROPAUSA

  • Aumento da proporção de gordura corporal
  • Diminuição da massa muscular
  • Tendência à anemia
  • Tendência à osteoporose
  • Perda de interesse sexual
  • Dificuldade de ereção
  • Dificuldade de concentração
  • Problemas de memória
  • Apatia e depressão
  • Queda de pêlos
  • Aumento de peso
  • Irritabilidade
  • Insônia

Os hormônios masculinos são produzidos, na sua maior parte, nos testículos e pequena porção nas glândulas suprarrenais. A regulação da produção desses hormônios depende da integridade do eixo hipotálamo-hipófise-gonadal, um sistema que integra o hipotálamo no cérebro, a glândula hipófise, também no cérebro e as gônadas.

A testosterona é o mais importante hormônio masculino e o homem adulto produz aproximadamente 7mg de testosterona todos os dias. No exame de sangue essa produção é constatada normal quando o nível de testosterona está entre 300 e 1.000 ng/dL (nanograma por decilitro).

Entre o período da manhã e noturno existem variações na produção de testosterona, sendo à noite os menores níveis. A produção de testosterona pode ainda ser alterada por várias condições clínicas, tais como uso de alguns medicamentos, obesidade, doenças hepáticas, doenças renais e doenças de algumas glândulas, principalmente da tireóide, diabetes, por doenças coronarianas, depressão e até pelo tabagismo

A testosterona facilita e promove o crescimento e a virilização do homem, estando associado às mudanças na composição corporal, como a distribuição de pêlos na face, tórax e na região púbica, aumento da massa muscular e funções sexuais. Existem grandes variações individuais na produção hormonal e variações com a idade. No sangue, a testosterona está circulando geralmente ligada às proteínas (globulinas).

Na adolescência a testosterona é responsável pelas características sexuais, como o desenvolvimento do pênis, o aumento dos pelos, as mudanças da voz e o aumento da massa muscular. Com a diminuição ou falta da testosterona surgem os sintomas da Andropausa.

Tal como acontece nas mulheres, por volta dos 35-40 anos o homem também passa a ter maior propensão para engordar e, com a Andropausa, essa tendência se agrava. Mas o aumento de peso na Andropausa se deve ao aumento da gordura corporal, havendo simultaneamente uma maior perda de massa muscular. Essa perda muscular se agrava ainda mais pela falta de atividade física.

Além da diminuição do desejo sexual também sofre diminuição a disposição mental e disposição para o trabalho. O déficit de Testosterona no cérebro leva também a constantes episódios depressivos, dando a sensação de que a vitalidade se reduz a cada dia que passa.

A reposição hormonal está corretamente indicada para homens com hipogonadismo (baixa função hormonal testicular) ou com evidências clínicas e laboratoriais de alterações hormonais. Esses pacientes devem ser amplamente esclarecidos sobre os riscos e benefícios da terapia, para uma melhor qualidade de vida.

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Dr. Ruimário

Dr. Ruimário Machado Coelho Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Espírito Santo Residência médica em Cirurgia Geral no Hospital Heliópolis (São Paulo – SP) Residência médica em Urologia pela Universidade Federal do Paraná Membro Titular da Sociedade Brasileira de Urologia

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